Veio já pela tardinha. Uma professora de moral e religião, na escola Ferrer Correia, no Senhor da Serra – Semide. Trazia uma carta, e muitas assinaturas.
“Uma aluna minha – começou – ouviu falar do Darfur e entusiasmou-se. Mobilizou a turma, falou com o conselho executivo e fizeram uma campanha na escola junto dos alunos e professores. Percorreram todas as turmas, informando, sensibilizando e apelando a assinar uma carta. O resultado foi esta carta que muitos alunos e professores assinaram. Venho entregar-lha para que tome conhecimento e faça dela o que melhor entender”.
“Uma aluna minha – começou – ouviu falar do Darfur e entusiasmou-se. Mobilizou a turma, falou com o conselho executivo e fizeram uma campanha na escola junto dos alunos e professores. Percorreram todas as turmas, informando, sensibilizando e apelando a assinar uma carta. O resultado foi esta carta que muitos alunos e professores assinaram. Venho entregar-lha para que tome conhecimento e faça dela o que melhor entender”.
A carta:
À presidência da União Europeia
Ex.mos Senhores,
Somos jovens preocupados com a defesa dos direitos humanos e ficámos sensibilizados com a situação vivida no Darfur.
Como cidadãos de um país que pertence à Organização das Nações Unidas (ONU), cuja missão é assegurar a união dos povos, a manutenção da paz e da justiça mundiais, o cumprimento do estabelecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos, vimos solicitar o envio de Tropas de Manutenção de Paz (Capacetes Azuis) para aquele território, a fim de pôr termo aos conflitos existentes na região e de possibilitar às populações, viverem em paz, com acesso aos recursos que lhes permitam ter uma vida digna.
Na certeza de que darão a maior atenção ao nosso pedido e à causa de Darfur, apresentamos a Vossas Excelências os mais respeitosos cumprimentos.
Subscrevemo-nos com a máxima consideração
Seguem-se 99 assinaturas
PS: Esta carta já não chegou a tempo de ser entregue na residência do nosso Primeiro-ministro, mas merece esta humilde referência e honesto louvor.
O Darfur agradece.
Fonte: Jovens e Missão
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